20 de novembro de 2011

39.

Apenas o que é recíproco.
Hoje sonhei que amava alguém que amava um outro alguém e senti uma dor-fictícia, não aguda, mas arrebatadora, que tirava a vontade de qualquer-coisa.
A minha sorte é que, quando atravesso a linha tênue que divide o sonho da realidade, o meu coração não é masoquista e se obriga a pôr pra fora tudo o que não é recíproco.
E pela primeira vez a realidade tinha algo melhor a oferecer.

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