O caminho e o destino.
— Céus, como estou cansada.
— Cansada de que, querida?
— De andar tanto e não encontrar coisa alguma, senhor.
— Bem sei, bem sei. — Disse afirmando com a cabeça. Com seu charuto por entre os dedos, pintava no rosto um sorriso quase invisível.
— Estou com fome.
— Fome de que, querida?
— De sonhos realizados, eu acho.
— Bem sei, bem sei. — Disse o velho tirando o charuto da boca, deixando a fumaça sair. E continuou:
— A fome morre no corpo. Os sonhos morrem na alma.
— Cansada de que, querida?
— De andar tanto e não encontrar coisa alguma, senhor.
— Bem sei, bem sei. — Disse afirmando com a cabeça. Com seu charuto por entre os dedos, pintava no rosto um sorriso quase invisível.
— Estou com fome.
— Fome de que, querida?
— De sonhos realizados, eu acho.
— Bem sei, bem sei. — Disse o velho tirando o charuto da boca, deixando a fumaça sair. E continuou:
— A fome morre no corpo. Os sonhos morrem na alma.
— A fome morre no corpo. Os sonhos morrem na alma. — Ela repetiu.
— Sabe, senhor, o pior é não saber quando essa jornada cansativa vai acabar.
— Talvez você não deva nem queira saber, minha jovem.
— Pois quero, e até me atrevo a dizer que devo!
O velho sorriu.
— E se a vida for menos do que você pensa? E se os teus sonhos forem como névoa prestes a se dissipar?
— Não suportarei, eu suponho.
— Pois então, se alimente dos sonhos enquanto eles podem matar a tua sede, enquanto você ainda tem fé o bastante pra criar um destino que ainda nem veio.
Ela suspirou e disse:
— Devo continuar, senhor?
— Sempre, querida. Sempre.
Sempre encantando com seus textos incríveis e eu sempre adorando, parabéns linda!
ResponderExcluirTiane, como já te disse, sou fã do que você escreve, o texto ficou lindo e me inspirou como tudo o que você escreve! Parabéns fofa. - Isabelly.
ResponderExcluirObrigada, fofas. Vocês duas estão sempre elogiando o que escrevo e me animando, muito obrigada. Voltem sempre.
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