4 de junho de 2011

13.


Ela corria feliz pela grama, podia ver os morros que aparentavam estar pertos, mas estavam longe. Seus cabelos balançavam no mesmo ritmo da sua felicidade. Corria para o seu destino, sim, corria como nunca, e talvez o que estava a sua espera nem fosse tão bom, mas a felicidade estava em correr, correr sem olhar pra trás, porque de tanto andar desanimada e sozinha por caminhos tristes, ela finalmente encontrara o verde, o belo, o simples que ela tanto queria, e corria sem pensar odiava pensar demais, nunca tivera bons resultados corria de olhos fechados e seu sorriso quase que não cabia no rosto. Não pensava em desapontamentos, nem em decepções, sentia o vento gélido tocar-lhe a face. No fundo, o único medo era de que o tempo acabasse com a beleza de um sonho realizado.

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